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Integração de Refugiados no Norte de Moçambique

Informações do Projeto

Principais Investigadores

Cátia Batista (Nova SBE)
Sandra Sequeira (LSE)
Theresa Beltramo (ACNUR)

Coordenadora de Campo

Dina Rodrigues

Financiamento

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR)

Informação do Projeto

Globalmente, quase uma em cada 100 pessoas foi deslocada à força. Mais de 95% da população refugiada no mundo está concentrada nos países em desenvolvimento, 60% da qual em estados vulneráveis. Os 36 países mais vulneráveis do mundo representam 2.6% do PIB global, mas abrigam 71% da população mundial que é deslocada à força. Espera-se que esta tendência continue com a intensificação de conflitos na África subsariana, colocando grandes desafios económicos e políticos aos estados com baixos rendimentos do mundo em desenvolvimento, e que acolhem  refugiados. A falta de integração económica e social dos refugiados contribui para o ressentimento e compromete os meios de subsistência entre os refugiados e as comunidades de acolhimento.

A capacidade dos refugiados se integrarem nas economias de acolhimento é muitas vezes bastante limitada por imperfeições do mercado de trabalho, que previnem que os mesmos sejam equiparados a empregos, e pela falta de qualificações para o autoemprego. Refugiados de diversos contextos étnicos e religiosos, frequentemente marcados pelo conflito, podem também dificultar a coesão social, alimentando o sentimento de ressentimento das comunidades de acolhimento. A integração económica e social é, portanto, altamente dependente dos recursos e atitudes das comunidades de acolhimento.

Este projeto faz uma avaliação de impacto aleatorizada de uma intervenção que fornece apoio ao emprego e consumo de refugiados em situação de extrema pobreza, e às comunidades de acolhimento localizadas no campo de refugiados de Maratane, e num raio de 7 km desse campo, no norte de Moçambique.

 

A contribuir para os ODS: